5 motivos para escolher o DIU Hormonal

Além de prevenir a gravidez, a paciente e a gineco podem priorizar a escolha do DIU Hormonal pelo seguintes motivos:

– redução e até suspensão do fluxo menstrual

– tratamento de sangramento menstrual excessivo

– não afeta a libido

– protege contra o crescimento excessivo do revestimento interno do útero, durante a terapia de reposição hormonal

– para mulheres com endometriose por tornar a camada interna do útero mais fina e impedir a ovulação, diminuindo os focos da doença e as cólicas

Como escolher o absorvente?

A escolha do absorvente é muito pessoal, mas é bom levar em consideração a intensidade do fluxo.

1. Protetor diário – muitas mulheres usam por causa da secreção natural, mas não recomendo deixar a região ainda mais abafada com risco de fungos e bactérias.

2. Absorvente externo – é uma boa opção por ter alternativas para fluxos mais leves ou muito intensos. A troca varia de a 4 horas de acordo com a quantidade de menstruação.

3. Absorvente interno – apresenta variedade de tamanho para cada tipo de fluxo e é usado no interior da v a g i n a. É melhor para usar na água e atividade física. Deve ser substituído a cada 4 horas. Meninas que não tiveram relação sexual podem usar.

4. Coletor menstrual – são feitos de silicone medicinal ou borracha utilizada na produção de material cirúrgico com duração de até 10 anos. Também há opções de acordo com o fluxo. A posição correta é mais próxima da entrada do canal vaginal e não no fundo, como acontece com os outros absorventes internos. Ele pode ser esvaziado a cada 12 horas, dependendo da quantidade de menstruação. Meninas que não tiveram relação sexual podem usar.
São considerados ecológicos.

5. Calcinhas absorventes – absorvem a menstruação e secam rapidamente, sendo mais indicadas para fluxo leve a moderado. São reutilizáveis.

6. Absorvente de tecido – são uma alternativa aos absorventes comuns, ecológicos e sustentáveis.

Preciso menstruar?

Você pode escolher não menstruar

Verdade. Se a mulher não fica confortável com a menstruação, existem contraceptivos que diminuem o fluxo/frequência e até impedem que ocorra.

Não menstruar pode provocar infertilidade

Mito. Não menstruar não deixa a mulher infértil, mas também não preserva os óvulos, que morrem de qualquer forma com o tempo.

A suspensão da menstruação pode ajudar no tratamento de algumas doenças

Verdade. Entre elas: cólicas, miomas e endometriose.

É perigoso o sangue “não descer”

Mito. Se não há ovulação, o endométrio (camada que reveste o útero) não se forma. Assim, não há sangue para descer.

Não menstruar até ajuda a prevenir doenças

Verdade. A produção de estrogênio acontece a cada ciclo. Este hormônio é um dos principais responsáveis por problemas como mioma, pólipos, endometriose e câncer de mama. Tomar pílula pode evitar estas doenças porque a quantidade de hormônio é menor.

Vamos falar sobre a anatomia da vulva?

Anatomia da vulva – Eu fiz uma enquete há poucos dias e felizmente a maioria de você já tinha examinado a própria vulva com o espelho. Viva! Vulva é o nome dado para a parte externa do aparelho genital feminino, enquanto a vagina é uma cavidade dentro da vulva. Vamos dar nomes as suas partes? Na parte externa ficam os grandes e os pequenos lábios. Eles protegem a abertura da vagina, da uretra e o clitóris.

– Grandes lábios estão localizados nas laterais da vulva e, geralmente, têm pelos.

– Pequenos lábios estão na parte interna e não possuem pelos, sendo formados por uma mucosa.

– Clitóris tem como única função o prazer feminino, possuindo mais de 8 mil terminações nervosas. A parte visível tem cerca de meio centímetro e é conhecida como glande. Ele fica acima da abertura da uretra, na junção frontal dos pequenos lábios. Porém, tem na parte interna da vagina bulbos com 10 cm de comprimento de cada lado.

– As glândulas de Bartholin produzem o fluido mucoso que serve para lubrificar e umidificar a vulva, principalmente durante o ato sexual. Há risco de inflação e formação de cistos por obstrução dos canais.

Detalhe importante – nenhuma vulva é igual a outra! Não se compare.

O que é a ginecologia natural?

Muito tem se falado sobre a ginecologia natural, principalmente, nas redes sociais. Por isso, eu resolvi trazer mais informações sobre o assunto.
Ela é uma terapia holística que busca um olhar sobre a mulher do ponto de vista físico, emocional, energético e mental. Estes quatro aspectos são levados em conta para entender o estado de saúde dela. Além disso, o tratamento para algumas alterações é feito com o auxílio de chás, aromaterapia, infusões e ervas.
A mulher é incentiva ao autoconhecimento para entender seu corpo, como é ciclo menstrual, mudanças de humor por conta dos hormônios e o período fértil. Nesta prática é estimulada a alimentação saudável e equilibrada para evitar doenças.

Mitos e verdades sobre a pílula anticoncepcional

1️⃣Adolescentes podem usar pílula

Verdade. Ao iniciar a vida sexual a pílula pode ser utilizada. A caminha não deve ser dispensado, pois previne Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s).

2️⃣Anticoncepcional causa infertilidade

Mito. A pílula até preserva a fertilidade, diminuindo riscos de desenvolver endometriose, cisto no ovário e o aparecimento de mioma e pólipo uterino.

3️⃣A pílula anticoncepcional é segura

Verdade. Ela apresenta 99% de eficácia na prevenção da gravidez.

4️⃣Tomar anticoncepcional engorda

Mito. Atualmente, as doses hormônios estão mais baixas e não provocam alteração no peso.

5️⃣A pílula aumenta o risco de tromboses.

Verdade. Elas são feitas de estrogênio e progesterona, ambos semelhantes aos hormônios produzidos pelo ovário da mulher. Ou, então, apenas de progesterona em dose baixa. Estas substâncias podem causar um desequilíbrio no sistema de coagulação do organismo, aumentando as chances de formação de trombos, que são coágulos no interior das veias.

6️⃣Mulheres que tomam pílula demoram mais para engravidar

Mito. Em geral, a ovulação ocorre já a partir do mês seguinte à parada do anticoncepcional.

A PPK muda depois dos 40 anos

PPK – Falar sobre envelhecimento v a g i n a l deveria ser mais natural pra nós mulheres. Afinal, o tempo passa pro organismo como um todo. Há uma perda gradual de colágeno e elastina na região g e n i t a l. São eles que garantiam a firmeza da pele. A capacidade de reprodução celular chega a cair 50%, afetando o tônus, a lubrificação e a elasticidade. A vulva tende a ficar mais escura e flácida. Na menopausa, a queda do estrogênio também provoca o ressecamento vaginal. O bacana é que muitas de nós já estão despertando para esse cuidado também. Afinal, não é só de toxina botulínica ou preenchimento que precisamos. O Laser V a g i n a l é uma opção de tratamento que promove o estímulo de colágeno, o clareamento da pele e a melhora da lubrificação.