Mitos e verdades sobre a pílula anticoncepcional

1️⃣Adolescentes podem usar pílula

Verdade. Ao iniciar a vida sexual a pílula pode ser utilizada. A caminha não deve ser dispensado, pois previne Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s).

2️⃣Anticoncepcional causa infertilidade

Mito. A pílula até preserva a fertilidade, diminuindo riscos de desenvolver endometriose, cisto no ovário e o aparecimento de mioma e pólipo uterino.

3️⃣A pílula anticoncepcional é segura

Verdade. Ela apresenta 99% de eficácia na prevenção da gravidez.

4️⃣Tomar anticoncepcional engorda

Mito. Atualmente, as doses hormônios estão mais baixas e não provocam alteração no peso.

5️⃣A pílula aumenta o risco de tromboses.

Verdade. Elas são feitas de estrogênio e progesterona, ambos semelhantes aos hormônios produzidos pelo ovário da mulher. Ou, então, apenas de progesterona em dose baixa. Estas substâncias podem causar um desequilíbrio no sistema de coagulação do organismo, aumentando as chances de formação de trombos, que são coágulos no interior das veias.

6️⃣Mulheres que tomam pílula demoram mais para engravidar

Mito. Em geral, a ovulação ocorre já a partir do mês seguinte à parada do anticoncepcional.

Os prejuízos da gravidez na adolescência

Você sabia que 1 em cada 7 bebês nascidos no Brasil são de mães na adolescência? Meninas de 10 a 19 anos que tem a vida transformada com a gravidez. Segundo a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, os números vem caindo, mas a cada dia ocorrem mais de mil nascimentos de filhos de adolescentes.

Por que isso é problema? O mais comum é que elas param de estudar e com isso tem mais dificuldades no mercado de trabalho, ganhando salários menores. Além disso, as complicações gestacionais e no parto representam a principal causa de morte entre meninas de 15 a 19 anos mundialmente. Elas tem maior risco de eclâmpsia, endometrite puerperal, infecções sistêmicas e prematuridade, segundo a Organização Mundial da Saúde. Converse em casa e acredite que a prevenção vai fazer toda a diferença.

Na consulta comigo eu converso sobre gravidez e prevenção assim:

– Costumo perguntar para as mães se as meninas estão tento relação, se contaram e fazem uso de algum método contraceptivo.

– Se mãe não sabe e a menina está junto, tento falar diretamente com a adolescente, pedindo para mãe aguardar na recepção. Também tenho o hábito de falar com elas na sala de exames, longe das mães.

– Eu noto que algumas mães tem dificuldade e preferem não abordar este assunto com as filhas. Elas acreditam que dar um método contraceptivo estimularia a relação sexual precoce ao em vez de prevenir uma gestação.

Eu já disse aqui que como mãe entendo que é difícil falar sobre isso. Como médica também já defendi que quanto mais tarde melhor o início da vida sexual. Porém, essa hora vai chegar e a melhor coisa para todo mundo é que a adolescente encontro um ambiente de diálogo, sem julgamento e com informação. Vamos pensar mais sobre isso?

Implante hormonal é liberdade!

Pode parecer bobagem quando ainda não se experimentou essa sensação, mas não se preocupar diariamente com a pílula é um alívio. Eu digo isso porque no consultório este é um relato frequente das pacientes que optaram por métodos contraceptivos de longa duração.

Os implantes hormonais são altamente eficientes e duram 3 anos, liberando continuamente um hormônio derivado da progesterona – o etonogestrel – na corrente sanguínea. O hormônio bloqueia a ação dos ovários, impedindo a liberação dos óvulos. Ele também aumenta a hostilidade do muco cervical, que passa a ser mais espesso e, portanto, reduz a motilidade do espermatozoide. O bastão, de 2 mm de diâmetro por 4 cm de comprimento, é colocado pelo médico sob a pele do braço. Algumas mulheres poderão ter diminuição ou ausência de menstruação.

Temos que falar sobre a gravidez na adolescência

Na consulta comigo eu converso sobre gravidez e prevenção assim:

– Costumo perguntar para as mães se as meninas estão tento relação, se contaram e fazem uso de algum método contraceptivo.

– Se mãe não sabe e a menina está junto, tento falar diretamente com a adolescente, pedindo para mãe aguardar na recepção. Também tenho o hábito de falar com elas na sala de exames, longe das mães.

– Eu noto que algumas mães tem dificuldade e preferem não abordar este assunto com as filhas. Elas acreditam que dar um método contraceptivo estimularia a relação sexual precoce ao em vez de prevenir uma gestação.

Eu já disse aqui que como mãe entendo que é difícil falar sobre isso. Como médica também já defendi que quanto mais tarde melhor o início da vida sexual. Porém, essa hora vai chegar e a melhor coisa para todo mundo é que a adolescente encontro um ambiente de diálogo, sem julgamento e com informação. Vamos pensar mais sobre isso?

DIU – Menos uma preocupação pra nós!

Trabalho, família, casa…a gente tem tanta coisa na cabeça e ainda precisa lembrar da pílula! A carga mental feminina tem levado muitas de nós à exaustão. Por isso, eu sempre recomendo momentos de autocuidado e soluções práticas para as pacientes. Uma delas são os contraceptivos de longa duração. Afinal, se a gravidez não está nos planos tão cedo, você pode ter uma preocupação a menos.

Vamos saber mais sobre o DIU?

O DIU de cobre impede a passagem dos espermatozoides e age por até 10 anos. Ele não contém hormônios. Algumas mulheres podem notar um aumento do sangramento menstrual. O DIU Hormonal, Mirena ou Kyleena, tem um cilindro contendo o hormônio progesterona, que é liberado por um período de até 5 anos. Muitas pacientes param de menstruar utilizando este método. Os dois estão liberados na amamentação.

Implante hormonal é liberdade!

Pode parecer bobagem quando ainda não se experimentou essa sensação, mas não se preocupar diariamente com a pílula é um alívio. Eu digo isso porque no consultório este é um relato frequente das pacientes que optaram por métodos contraceptivos de longa duração.

Os implantes hormonais são altamente eficientes e duram 3 anos, liberando continuamente um hormônio derivado da progesterona – o etonogestrel – na corrente sanguínea. O hormônio bloqueia a ação dos ovários, impedindo a liberação dos óvulos. Ele também aumenta a hostilidade do muco cervical, que passa a ser mais espesso e, portanto, reduz a motilidade do espermatozoide. O bastão, de 2 mm de diâmetro por 4 cm de comprimento, é colocado pelo médico sob a pele do braço. Algumas mulheres poderão ter diminuição ou ausência de menstruação.

Para quem o Implanon é indicado?

O Implanon é um implante anticoncepcional indicado para mulheres de qualquer idade para evitar a gravidez. É a melhor alternativa quem tem restrição ao estrogênio (hormônio presente em algumas pílulas anticoncepcionais) ou ao DIU. Costuma ser recomendado para pacientes com endometriose ou que desejam reduzir o fluxo menstrual e/ou a cólica. O uso do Implanon é contraindicado nos seguintes casos:
presença ou histórico de doenças hepáticas graves, como tumor — benigno ou maligno;
presença ou suspeita de sensibilidade a esteroide sexual;
sangramento vaginal não diagnosticado; e
hipersensibilidade ao etonogestrel ou a qualquer componente da fórmula.
A ação do implante dura por 3 anos.
SAIBA MAIS:

Implantes isomoleculares

Eles recebem este nome porque são hormônios com as moléculas parecidas com as que produzimos no nosso organismo.

São indicados para:

– menopausa

– suspensão da menstruação

– baixa da libido

Os implantes podem ser de testosterona, estrogênio e a gestrinona, que substitui a progesterona.

Eles são usados, principalmente, quando a paciente apresenta queixa de diminuição da libido. Mesmo menstruando ela pode usar uma dosagem baixa e se beneficiar da testosterona.

É importante uma boa condução do tratamento para evitar os efeitos androgênicos, como: crescimento do gogó, aumento do clitóris, da acne e dos pelos. O uso em excesso, inclusive da gestrinona (chip da beleza), pode causar esses problemas.

O implante é colocado no tecido gorduroso do glúteo e tem duração de seis meses.

3 mitos sobre o DIU

1 O DIU aumenta as chances de infecções?

MITO! Estudos antigos chegaram a apontar que o método aumentava o risco de doença pélvica inflamatória. Porém, já se sabe atualmente que os riscos de infecções são equivalentes às não-usuárias de DIU.

2 O DIU engorda?

MITO. Nem o DIU de cobre, nem o DIU hormonal causam ganho de peso.

3 Apenas mulheres que já tiveram filhos podem usar DIU?

MITO. Mulheres que nunca engravidaram podem usar o DIU, sem prejudicar a fertilidade. Ele também é recomendado até para adolescentes, que já iniciaram a vida sexual.

DIU de Cobre ou DIU Hormonal – qual o melhor?

Muitas pacientes me perguntam isso no consultório. Eu sempre digo – Não existe o melhor. O melhor é o que tu escolher e vai te adaptar.

Algumas pacientes gostam de menstruar, não tem muita cólica e preferem controlar a regularidade do seu ciclo.Para essas pacientes, o mais indicado é o diu não hormonal, seja ele o de cobre ou cobre e prata. Outras não querem o sangramento, tem muita cólica, acham que atrapalha o estilo de vida. Nesses casos, indico o Mirena ou o Kyleena. Cada caso é um caso e o ideal ´avaliarmos juntas os prós e contras de cada método. 

Não é porque o DIU de Cobre deixa o ciclo mais natural ou porque a amiga usa o Mirena que vai se optar por um ou outro. É com o ginecologista, avaliando se tem alguma contraindicação, que se decide o que é mais correto para cada uma, evitando que precise trocar depois.

Minha filha quer tomar pílula – e agora?

Ai essa dúvida….

Pra muitas mães ela chega antes da primeira relação sexual, pra outras quando a filha já teve a primeira vez. E nas duas a apreensão é a mesma. Afinal, esse é um marco na vida da adolescente.

Primeiramente, eu preciso dizer – calma! Se vocês tiveram essa conversa ANTES, que bom! Se foi depois, que bom também. Pelo menos ela veio te contar!

Aqui, só estaria errado não conversar. Se o papo está fluindo, comemore, sim. Se ela acha que vai ficar mais segura com a pílula, mesmo já usando camisinha, esteja aberta e procure uma ginecologista.

Na primeira consulta, “costumo conversar com as meninas para avaliarmos o melhor método, e o que ela se sente confortável em usar” e sempre reforçar que o uso do anti previne gestação e não as doenças que podem ser transmitidas na relação sexual.

Você pode até aproveitar este post para puxar o assunto em casa.