Indicação de transvaginal depois da colocação do DIU

Estima-se que cerca de 10% das inserções de DIU podem ter algum problema de posicionamento em consequência de má colocação ou do próprio organismo da paciente. Eu sempre recomendo a realização da ultrassonografia transvaginal até uma semana após o procedimento para avaliar se está tudo bem.
O DIU deve estar centrado na cavidade uterina, não podendo ultrapassar o orifício interno cervical interno. Se a transvaginal apontar que houve deslocamento, o ideal é trocarmos o diu, pois dificilmente conseguimos reposicionar o mesmo.

5 motivos para escolher o DIU Hormonal

Além de prevenir a gravidez, a paciente e a gineco podem priorizar a escolha do DIU Hormonal pelo seguintes motivos:

– redução e até suspensão do fluxo menstrual

– tratamento de sangramento menstrual excessivo

– não afeta a libido

– protege contra o crescimento excessivo do revestimento interno do útero, durante a terapia de reposição hormonal

– para mulheres com endometriose por tornar a camada interna do útero mais fina e impedir a ovulação, diminuindo os focos da doença e as cólicas

Os prejuízos da gravidez na adolescência

Você sabia que 1 em cada 7 bebês nascidos no Brasil são de mães na adolescência? Meninas de 10 a 19 anos que tem a vida transformada com a gravidez. Segundo a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, os números vem caindo, mas a cada dia ocorrem mais de mil nascimentos de filhos de adolescentes.

Por que isso é problema? O mais comum é que elas param de estudar e com isso tem mais dificuldades no mercado de trabalho, ganhando salários menores. Além disso, as complicações gestacionais e no parto representam a principal causa de morte entre meninas de 15 a 19 anos mundialmente. Elas tem maior risco de eclâmpsia, endometrite puerperal, infecções sistêmicas e prematuridade, segundo a Organização Mundial da Saúde. Converse em casa e acredite que a prevenção vai fazer toda a diferença.

Na consulta comigo eu converso sobre gravidez e prevenção assim:

– Costumo perguntar para as mães se as meninas estão tento relação, se contaram e fazem uso de algum método contraceptivo.

– Se mãe não sabe e a menina está junto, tento falar diretamente com a adolescente, pedindo para mãe aguardar na recepção. Também tenho o hábito de falar com elas na sala de exames, longe das mães.

– Eu noto que algumas mães tem dificuldade e preferem não abordar este assunto com as filhas. Elas acreditam que dar um método contraceptivo estimularia a relação sexual precoce ao em vez de prevenir uma gestação.

Eu já disse aqui que como mãe entendo que é difícil falar sobre isso. Como médica também já defendi que quanto mais tarde melhor o início da vida sexual. Porém, essa hora vai chegar e a melhor coisa para todo mundo é que a adolescente encontro um ambiente de diálogo, sem julgamento e com informação. Vamos pensar mais sobre isso?

Implante hormonal é liberdade!

Pode parecer bobagem quando ainda não se experimentou essa sensação, mas não se preocupar diariamente com a pílula é um alívio. Eu digo isso porque no consultório este é um relato frequente das pacientes que optaram por métodos contraceptivos de longa duração.

Os implantes hormonais são altamente eficientes e duram 3 anos, liberando continuamente um hormônio derivado da progesterona – o etonogestrel – na corrente sanguínea. O hormônio bloqueia a ação dos ovários, impedindo a liberação dos óvulos. Ele também aumenta a hostilidade do muco cervical, que passa a ser mais espesso e, portanto, reduz a motilidade do espermatozoide. O bastão, de 2 mm de diâmetro por 4 cm de comprimento, é colocado pelo médico sob a pele do braço. Algumas mulheres poderão ter diminuição ou ausência de menstruação.

Temos que falar sobre a gravidez na adolescência

Na consulta comigo eu converso sobre gravidez e prevenção assim:

– Costumo perguntar para as mães se as meninas estão tento relação, se contaram e fazem uso de algum método contraceptivo.

– Se mãe não sabe e a menina está junto, tento falar diretamente com a adolescente, pedindo para mãe aguardar na recepção. Também tenho o hábito de falar com elas na sala de exames, longe das mães.

– Eu noto que algumas mães tem dificuldade e preferem não abordar este assunto com as filhas. Elas acreditam que dar um método contraceptivo estimularia a relação sexual precoce ao em vez de prevenir uma gestação.

Eu já disse aqui que como mãe entendo que é difícil falar sobre isso. Como médica também já defendi que quanto mais tarde melhor o início da vida sexual. Porém, essa hora vai chegar e a melhor coisa para todo mundo é que a adolescente encontro um ambiente de diálogo, sem julgamento e com informação. Vamos pensar mais sobre isso?

DIU – Menos uma preocupação pra nós!

Trabalho, família, casa…a gente tem tanta coisa na cabeça e ainda precisa lembrar da pílula! A carga mental feminina tem levado muitas de nós à exaustão. Por isso, eu sempre recomendo momentos de autocuidado e soluções práticas para as pacientes. Uma delas são os contraceptivos de longa duração. Afinal, se a gravidez não está nos planos tão cedo, você pode ter uma preocupação a menos.

Vamos saber mais sobre o DIU?

O DIU de cobre impede a passagem dos espermatozoides e age por até 10 anos. Ele não contém hormônios. Algumas mulheres podem notar um aumento do sangramento menstrual. O DIU Hormonal, Mirena ou Kyleena, tem um cilindro contendo o hormônio progesterona, que é liberado por um período de até 5 anos. Muitas pacientes param de menstruar utilizando este método. Os dois estão liberados na amamentação.

DIU – Menos uma preocupação pra nós!

Trabalho, família, casa…a gente tem tanta coisa na cabeça e ainda precisa lembrar da pílula! A carga mental feminina tem levado muitas de nós à exaustão. Por isso, eu sempre recomendo momentos de autocuidado e soluções práticas para as pacientes. Uma delas são os contraceptivos de longa duração. Afinal, se a gravidez não está nos planos tão cedo, você pode ter uma preocupação a menos.

Vamos saber mais sobre o DIU?

O DIU de cobre impede a passagem dos espermatozoides e age por até 10 anos. Ele não contém hormônios. Algumas mulheres podem notar um aumento do sangramento menstrual. O DIU Hormonal, Mirena ou Kyleena, tem um cilindro contendo o hormônio progesterona, que é liberado por um período de até 5 anos. Muitas pacientes param de menstruar utilizando este método. Os dois estão liberados na amamentação.

Pílula afeta a libido? E seu não quiser usar DIU?

Estas são questões bem comuns no consultório e que as pacientes tem vergonha de falar. Então, vou aproveitar para comentar aqui. Muitas mulheres, que tomam pílula, podem sentir que a libido caiu, mas não conseguem associar o problema ao hormônio. A questão é que por vergonha acabam não falando comigo na consulta e ficam sem esclarecer algo que tem solução. Elas costumam achar que é normal ou procuram outros motivos. Gurias, temos que falar sobre isso!

Outra tema que gera desconforto é o uso do DIU. Algumas pacientes não querem usar por receio de manter um “corpo estranho” dentro do útero, mas não falam sobre isso. Eu percebo que elas temem algum tipo de julgamento meu. Porém, eu sempre esclareço que é uma escolha muito pessoal e que sempre vou respeitar a posição da paciente. O meu objetivo é ter um papo aberto e que todas estejam satisfeitas com o método escolhido!

3 mitos sobre o DIU

1 O DIU aumenta as chances de infecções?

MITO! Estudos antigos chegaram a apontar que o método aumentava o risco de doença pélvica inflamatória. Porém, já se sabe atualmente que os riscos de infecções são equivalentes às não-usuárias de DIU.

2 O DIU engorda?

MITO. Nem o DIU de cobre, nem o DIU hormonal causam ganho de peso.

3 Apenas mulheres que já tiveram filhos podem usar DIU?

MITO. Mulheres que nunca engravidaram podem usar o DIU, sem prejudicar a fertilidade. Ele também é recomendado até para adolescentes, que já iniciaram a vida sexual.

DIU de Cobre ou DIU Hormonal – qual o melhor?

Muitas pacientes me perguntam isso no consultório. Eu sempre digo – Não existe o melhor. O melhor é o que tu escolher e vai te adaptar.

Algumas pacientes gostam de menstruar, não tem muita cólica e preferem controlar a regularidade do seu ciclo.Para essas pacientes, o mais indicado é o diu não hormonal, seja ele o de cobre ou cobre e prata. Outras não querem o sangramento, tem muita cólica, acham que atrapalha o estilo de vida. Nesses casos, indico o Mirena ou o Kyleena. Cada caso é um caso e o ideal ´avaliarmos juntas os prós e contras de cada método. 

Não é porque o DIU de Cobre deixa o ciclo mais natural ou porque a amiga usa o Mirena que vai se optar por um ou outro. É com o ginecologista, avaliando se tem alguma contraindicação, que se decide o que é mais correto para cada uma, evitando que precise trocar depois.