Implantes isomoleculares

Eles recebem este nome porque são hormônios com as moléculas parecidas com as que produzimos no nosso organismo.

São indicados para:

– menopausa

– suspensão da menstruação

– baixa da libido

Os implantes podem ser de testosterona, estrogênio e a gestrinona, que substitui a progesterona.

Eles são usados, principalmente, quando a paciente apresenta queixa de diminuição da libido. Mesmo menstruando ela pode usar uma dosagem baixa e se beneficiar da testosterona.

É importante uma boa condução do tratamento para evitar os efeitos androgênicos, como: crescimento do gogó, aumento do clitóris, da acne e dos pelos. O uso em excesso, inclusive da gestrinona (chip da beleza), pode causar esses problemas.

O implante é colocado no tecido gorduroso do glúteo e tem duração de seis meses.

Por que a vagina envelhece?

Eu sei que você já deve ter notado algumas mudanças depois dos 40 anos. Assim como na face e no organismo como um todo, o envelhecimento da vulga e da vagina é um processo natural. Com o passar dos anos, há uma perda gradual de colágeno e elastina na região genital, que a garantiam a firmeza da pele. A capacidade de reprodução celular chega a cair 50%, afetando o tônus, a lubrificação e a elasticidade. A vulva tende a ficar mais escura e flácida. Na menopausa, a queda do estrogênio também provoca o ressecamento vaginal.

A boa notícia é que existe tecnologia para ajudar você a recuperar a autoestima e a qualidade nas relações. A estimulação do colágeno das paredes vaginais promovida pelo Monalisa Touch ajuda na reidratação e restauração dos tecidos. Fale com o seu gineco sobre isso.

 

DIU de Cobre ou DIU Hormonal – qual o melhor?

Muitas pacientes me perguntam isso no consultório. Eu sempre digo – Não existe o melhor. O melhor é o que tu escolher e vai te adaptar.

Algumas pacientes gostam de menstruar, não tem muita cólica e preferem controlar a regularidade do seu ciclo.Para essas pacientes, o mais indicado é o diu não hormonal, seja ele o de cobre ou cobre e prata. Outras não querem o sangramento, tem muita cólica, acham que atrapalha o estilo de vida. Nesses casos, indico o Mirena ou o Kyleena. Cada caso é um caso e o ideal ´avaliarmos juntas os prós e contras de cada método. 

Não é porque o DIU de Cobre deixa o ciclo mais natural ou porque a amiga usa o Mirena que vai se optar por um ou outro. É com o ginecologista, avaliando se tem alguma contraindicação, que se decide o que é mais correto para cada uma, evitando que precise trocar depois.

O que é vida sexual saudável na menopausa?

Eu sei que muitas mulheres preferem não tocar nesse assunto. A gente não foi acostumada a priorizar nosso prazer. Mas sexo é saúde. Então, ele vai ser pauta por aqui sempre que vocês quiserem.

Você deixa de comer, trabalhar, socializar ou amar porque está na menopausa Tenho certeza que não. Então, não precisa parar de ter relações.

Claro que há mudanças hormonais que afetam a libido, a lubrificação e até o tônus vaginal, mas para tudo isso tem tratamento. A ginecologista pode ser uma grande aliada da sua vida sexual saudável. Cada paciente é única e no consultório a gente consegue chegar na melhor alternativa para recuperar seus momentos de prazer sozinha ou acompanhada. O primeiro passo é saber que algumas mudanças são esperadas e maneja-las de forma que sua vida sexual não fique em último plano.

Consulta ginecológica

Após iniciar o ciclos menstruais mensais ou antes de ter a primeira relação sexual é ideal que as mulheres procurem um ginecologista. E após isso, anualmente.

A consulta ginecológica é focada nas queixas do aparelho reprodutor feminino, mas as pacientes sempre devem relatar outras doenças.

Durante a consulta é importante informar sobre seu ciclo menstrual, presença de cólicas ou sangramento fora do período. Também devem ser abordados assuntos como presença de corrimento, coceira, odores vaginais, dor na relação sexual, desejo sexual. Achados diferentes no seu corpo, como um nódulo na mama ou alterações em sua região da virilha. Sintomas associados as diferentes fases da vida como TPM, fogachos, secura vaginal, etc…

A consulta ginecológica tem como objetivo também a escolha do método contraceptivo, que pode ser de curta duração como a pílula e a camisinha ou reversível de longa duração como, DIU de cobre, DIU hormonal (SIU) – muitas conhecem o SIU Mirena

Na consulta também podem ser realizados ou solicitados exames como o “preventivo” – papanicolau, vulvoscopia e colposcopia.

Leve suas dúvidas para seu ginecologista.

Ninguém, melhor que você, sabe como seu corpo é.

Ressecamento vaginal

Essa é uma queixa bastante comum no consultório.

Principalmente quando a mulher esta no climatério(período próximo da menopausa),é frequente a perda de lubrificação vaginal.

Dor e desconforto na relação sexual, sensação de ardência vaginal, sensibilidade uretral(parece ser uma infecção urinária) são sintomas da síndrome urogenital.

Minha filha quer tomar pílula – e agora?

Ai essa dúvida….

Pra muitas mães ela chega antes da primeira relação sexual, pra outras quando a filha já teve a primeira vez. E nas duas a apreensão é a mesma. Afinal, esse é um marco na vida da adolescente.

Primeiramente, eu preciso dizer – calma! Se vocês tiveram essa conversa ANTES, que bom! Se foi depois, que bom também. Pelo menos ela veio te contar!

Aqui, só estaria errado não conversar. Se o papo está fluindo, comemore, sim. Se ela acha que vai ficar mais segura com a pílula, mesmo já usando camisinha, esteja aberta e procure uma ginecologista.

Na primeira consulta, “costumo conversar com as meninas para avaliarmos o melhor método, e o que ela se sente confortável em usar” e sempre reforçar que o uso do anti previne gestação e não as doenças que podem ser transmitidas na relação sexual.

Você pode até aproveitar este post para puxar o assunto em casa.