Vamos falar sobre a anatomia da vulva?

Anatomia da vulva – Eu fiz uma enquete há poucos dias e felizmente a maioria de você já tinha examinado a própria vulva com o espelho. Viva! Vulva é o nome dado para a parte externa do aparelho genital feminino, enquanto a vagina é uma cavidade dentro da vulva. Vamos dar nomes as suas partes? Na parte externa ficam os grandes e os pequenos lábios. Eles protegem a abertura da vagina, da uretra e o clitóris.

– Grandes lábios estão localizados nas laterais da vulva e, geralmente, têm pelos.

– Pequenos lábios estão na parte interna e não possuem pelos, sendo formados por uma mucosa.

– Clitóris tem como única função o prazer feminino, possuindo mais de 8 mil terminações nervosas. A parte visível tem cerca de meio centímetro e é conhecida como glande. Ele fica acima da abertura da uretra, na junção frontal dos pequenos lábios. Porém, tem na parte interna da vagina bulbos com 10 cm de comprimento de cada lado.

– As glândulas de Bartholin produzem o fluido mucoso que serve para lubrificar e umidificar a vulva, principalmente durante o ato sexual. Há risco de inflação e formação de cistos por obstrução dos canais.

Detalhe importante – nenhuma vulva é igual a outra! Não se compare.

5 motivos para fazer a radiofrequência vaginal

O ressecamento vaginal e baixa libido tem prejudicado as coisas na cama? Leia todo o post! A radiofrequência produz ondas eletromagnéticas que geram um aquecimento controlado da mucosa, musculatura vaginal e pele dos grande lábios. O tratamento proporciona tonificação muscular, reorganização e retração das fibras de colágeno existentes, além da produção de novas fibras elásticas e colágenas.

Indicações:
-Rejuvenescimento íntimo
-Incontinência urinária leve
-Flacidez dos grandes lábios
-Ressecamento vaginal
-Atrofia vaginal

Como é o procedimento? A ponteira ginecológica é aplicada no canal vaginal, grandes lábios e clitóris. A paciente pode retomar imediatamente as suas atividades, inclusive relações sexuais. O tratamento é de 3 sessões, uma a cada 3 semanas. O resultado pode se manter de 1 a 2 anos, dependendo da produção estrogênio no organismo.

Prazer depois dos 60 anos? Sim!

A gente sabe que vai perdendo o pique com o passar dos anos, mas isso não significa jogar a toalha! A disposição pode não ser a mesma, mas imaginação e criatividade ninguém perde. Concordam? A primeira coisa que devemos comemorar é a intimidade. Conviver com alguém por tantos anos é uma liberdade especial. Podemos falar abertamente sobre o que incomoda, o que mais gostamos e fazer da busca pela satisfação um do outro mais uma motivo de conexão.

– Transforme estes momentos em brincadeiras sexuais

– Não foque apenas da ereção

– Explorem zonas de prazer

– Usem acessórios sexuais

– Conversem com o urologista e com a gineco sobre problemas com disfunção ou ressecamento vaginal

Existe tratamento, incluindo apoio psicológico para isso. O importante é fortalecer a parceria e se divertir!

Clitóris – o botãozinho do prazer feminino

Clitóris – A parte mais visível é glande clitoriana. Ela tem o tamanho de uma ervilha e
fica acima da uretra. É a área com mais nervos do clitóris, por isso extremamente sensível ao toque. Aliás, ele tem mais de 8 mil terminações nervosa! Por não conter tecido erétil, a glande não incha com a excitação. No topo dela fica o capuz do clitóris, que varia de tamanho e grau de cobertura. O corpo do clitóris é conectado à glande clitoriana. Como mostra a imagem, o clitóris tem “duas pernas” que estendem pelos grandes lábios. Por conter tecido erétil ele incha com sangue quando ficamos excitada, contribuindo também para a lubrificação vaginal. Se ficou com  alguma dúvida, fale com a ginecologista. 
Já conhece meu canal no YouTube?

Já ouviu falar dos flatos vaginais?

Eles são bem comuns, inclusive com mulheres jovens, mas ninguém gosta de falar sobre isso. Os flatos vaginais, aquele som que parece um pum durante a relação, acontecem pela entrada de ar, podendo ser um sinal de flacidez. Pela minha experiência no consultório, vejo que as pacientes ficam constrangidas e acabam não buscando ajuda. A flacidez na região íntima também muda o aspecto da vulva. Depois dos 30 anos, os grande lábios ficam mais atrofiados e os pequenos aumentam.

A primeira coisa que eu preciso alertar é – nós temos que conversar sobre isso. Aproveitem a consulta com a gineco e e não deixem de comentar sobre questões que afetam a qualidade das relações sexuais. Nós merecemos ficar satisfeitas!

A segunda é – tem tratamento. A radiofrequência vaginal é um dos mais indicados para estimular o colágeno.

Por que a vagina envelhece?

Eu sei que você já deve ter notado algumas mudanças depois dos 40 anos. Assim como na face e no organismo como um todo, o envelhecimento da vulga e da vagina é um processo natural. Com o passar dos anos, há uma perda gradual de colágeno e elastina na região genital, que a garantiam a firmeza da pele. A capacidade de reprodução celular chega a cair 50%, afetando o tônus, a lubrificação e a elasticidade. A vulva tende a ficar mais escura e flácida. Na menopausa, a queda do estrogênio também provoca o ressecamento vaginal.

A boa notícia é que existe tecnologia para ajudar você a recuperar a autoestima e a qualidade nas relações. A estimulação do colágeno das paredes vaginais promovida pelo Monalisa Touch ajuda na reidratação e restauração dos tecidos. Fale com o seu gineco sobre isso.