Masturbação feminina ainda é um tabu

Masturbação feminina ainda é um tabu

1 Em primeiro lugar, a gente vive numa sociedade machista onde a mulher ainda precisa servir ao homem.

A relação acontece muitas vezes porque ele quer, independentemente do desejo dela.

2 A genitália feminina é mais escondida que a masculina. Isso faz com que a masturbação deles seja mais aceita.

3 A libido masculina é mais normalizada na sociedade. O homem com vida sexual mais ativa é chamado de garanhão. A mulher que realiza seus desejos é taxada de….Me nego a repetir aqui!

4 Falta de educação sexual nas escolas. Elas precisam saber que podem ter prazer sem fazer sexo.

No consultório, eu vejo como a falta de conhecimento do próprio corpo impacta na realização sexual. Muitas meninas acham que tem algum problema por não ter orgasmo com a penetração. Quando eu conto que apenas 20% dos orgasmos ocorrem sem estimulação do clitóris, elas ficam aliviadas! Toque-se para descobrir o que é bom pra ti! Já assinou o meu canal no YouTube?

Clitóris – A parte mais visível é glande clitoriana. Ela tem o tamanho de uma ervilha e
fica acima da uretra. É a área com mais nervos do clitóris, por isso extremamente sensível ao toque. Aliás, ele tem mais de 8 mil terminações nervosa! Por não conter tecido erétil, a glande não incha com a excitação. No topo dela fica o capuz do clitóris, que varia de tamanho e grau de cobertura. O corpo do clitóris é conectado à glande clitoriana. O clitóris tem “duas pernas” que estendem pelos grandes lábios. Por conter tecido erétil ele incha com sangue quando ficamos excitada, contribuindo também para a lubrificação vaginal.

Eu sei que muitas mulheres preferem não tocar nesse assunto. A gente não foi acostumada a priorizar nosso prazer. Mas sexo é saúde. Então, ele vai ser pauta por aqui sempre que vocês quiserem.

Você deixa de comer, trabalhar, socializar ou amar porque está na menopausa Tenho certeza que não. Então, não precisa parar de ter relações.

Claro que há mudanças hormonais que afetam a libido, a lubrificação e até o tônus vaginal, mas para tudo isso tem tratamento. A ginecologista pode ser uma grande aliada da sua vida sexual saudável. Cada paciente é única e no consultório a gente consegue chegar na melhor alternativa para recuperar seus momentos de prazer sozinha ou acompanhada. O primeiro passo é saber que algumas mudanças são esperadas e maneja-las de forma que sua vida sexual não fique em último plano.

Menopausa – os sintoma evoluem com o tempo

Menopausa no início pode causar calorões alterações de humor com episódios de irritação e depressão, tontura, dor de cabeça e baixa libido. Depois, além de menos desejo sexual, a mulher pode sofrer de atrofia vaginal – afinamento e ressecamento da mucosa que reveste a vagina, podendo ter dor durante a relação sexual. Com o passar dos anos, aumenta o risco de osteoporose e doenças cardiovasculares .Já conversou com a sua gineco sobre a reposição hormonal e tratamentos para os sintomas? Já conhece meu canal no YouTube?

Saiba mais sobre a menopausa:

Menopausa 

Quando a paciente fica um ano sem menstruar consideramos que entrou na menopausa, termo usado para a última menstruação. Essa mudança, geralmente, acontece entre 45 e 55 anos. A fase em que ela está com irregularidade menstrual, com o início dos sintomas, é chamada de climatério. A mulher costuma sentir também:

  • Ondas de calor repentinas
  • Diminuição do apetite sexual
  • Insônia
  • Coceira e secura vaginal
  • Desconforto durante as relações sexuais
  • Depressão e irritabilidade
  • Aumento de peso
  • Incontinência urinária ao esforço

O diagnóstico é clínico, mas a ginecologista pode pedir exames de sangue, principalmente, a dosagem -do hormônio folículo-estimulante (FSH) e do estradiol.

Clitóris – o botãozinho do prazer feminino

Clitóris – A parte mais visível é glande clitoriana. Ela tem o tamanho de uma ervilha e
fica acima da uretra. É a área com mais nervos do clitóris, por isso extremamente sensível ao toque. Aliás, ele tem mais de 8 mil terminações nervosa! Por não conter tecido erétil, a glande não incha com a excitação. No topo dela fica o capuz do clitóris, que varia de tamanho e grau de cobertura. O corpo do clitóris é conectado à glande clitoriana. Como mostra a imagem, o clitóris tem “duas pernas” que estendem pelos grandes lábios. Por conter tecido erétil ele incha com sangue quando ficamos excitada, contribuindo também para a lubrificação vaginal. Se ficou com  alguma dúvida, fale com a ginecologista. 
Já conhece meu canal no YouTube?

3 mitos sobre o DIU

1 O DIU aumenta as chances de infecções?

MITO! Estudos antigos chegaram a apontar que o método aumentava o risco de doença pélvica inflamatória. Porém, já se sabe atualmente que os riscos de infecções são equivalentes às não-usuárias de DIU.

2 O DIU engorda?

MITO. Nem o DIU de cobre, nem o DIU hormonal causam ganho de peso.

3 Apenas mulheres que já tiveram filhos podem usar DIU?

MITO. Mulheres que nunca engravidaram podem usar o DIU, sem prejudicar a fertilidade. Ele também é recomendado até para adolescentes, que já iniciaram a vida sexual.

Implantes isomoleculares

Eles recebem este nome porque são hormônios com as moléculas parecidas com as que produzimos no nosso organismo.

São indicados para:

– menopausa

– suspensão da menstruação

– baixa da libido

Os implantes podem ser de testosterona, estrogênio e a gestrinona, que substitui a progesterona.

Eles são usados, principalmente, quando a paciente apresenta queixa de diminuição da libido. Mesmo menstruando ela pode usar uma dosagem baixa e se beneficiar da testosterona.

É importante uma boa condução do tratamento para evitar os efeitos androgênicos, como: crescimento do gogó, aumento do clitóris, da acne e dos pelos. O uso em excesso, inclusive da gestrinona (chip da beleza), pode causar esses problemas.

O implante é colocado no tecido gorduroso do glúteo e tem duração de seis meses.

DIU de Cobre ou DIU Hormonal – qual o melhor?

Muitas pacientes me perguntam isso no consultório. Eu sempre digo – Não existe o melhor. O melhor é o que tu escolher e vai te adaptar.

Algumas pacientes gostam de menstruar, não tem muita cólica e preferem controlar a regularidade do seu ciclo.Para essas pacientes, o mais indicado é o diu não hormonal, seja ele o de cobre ou cobre e prata. Outras não querem o sangramento, tem muita cólica, acham que atrapalha o estilo de vida. Nesses casos, indico o Mirena ou o Kyleena. Cada caso é um caso e o ideal ´avaliarmos juntas os prós e contras de cada método. 

Não é porque o DIU de Cobre deixa o ciclo mais natural ou porque a amiga usa o Mirena que vai se optar por um ou outro. É com o ginecologista, avaliando se tem alguma contraindicação, que se decide o que é mais correto para cada uma, evitando que precise trocar depois.

O que é vida sexual saudável na menopausa?

Eu sei que muitas mulheres preferem não tocar nesse assunto. A gente não foi acostumada a priorizar nosso prazer. Mas sexo é saúde. Então, ele vai ser pauta por aqui sempre que vocês quiserem.

Você deixa de comer, trabalhar, socializar ou amar porque está na menopausa Tenho certeza que não. Então, não precisa parar de ter relações.

Claro que há mudanças hormonais que afetam a libido, a lubrificação e até o tônus vaginal, mas para tudo isso tem tratamento. A ginecologista pode ser uma grande aliada da sua vida sexual saudável. Cada paciente é única e no consultório a gente consegue chegar na melhor alternativa para recuperar seus momentos de prazer sozinha ou acompanhada. O primeiro passo é saber que algumas mudanças são esperadas e maneja-las de forma que sua vida sexual não fique em último plano.

Consulta ginecológica

Após iniciar o ciclos menstruais mensais ou antes de ter a primeira relação sexual é ideal que as mulheres procurem um ginecologista. E após isso, anualmente.

A consulta ginecológica é focada nas queixas do aparelho reprodutor feminino, mas as pacientes sempre devem relatar outras doenças.

Durante a consulta é importante informar sobre seu ciclo menstrual, presença de cólicas ou sangramento fora do período. Também devem ser abordados assuntos como presença de corrimento, coceira, odores vaginais, dor na relação sexual, desejo sexual. Achados diferentes no seu corpo, como um nódulo na mama ou alterações em sua região da virilha. Sintomas associados as diferentes fases da vida como TPM, fogachos, secura vaginal, etc…

A consulta ginecológica tem como objetivo também a escolha do método contraceptivo, que pode ser de curta duração como a pílula e a camisinha ou reversível de longa duração como, DIU de cobre, DIU hormonal (SIU) – muitas conhecem o SIU Mirena

Na consulta também podem ser realizados ou solicitados exames como o “preventivo” – papanicolau, vulvoscopia e colposcopia.

Leve suas dúvidas para seu ginecologista.

Ninguém, melhor que você, sabe como seu corpo é.

Ressecamento vaginal

Essa é uma queixa bastante comum no consultório.

Principalmente quando a mulher esta no climatério(período próximo da menopausa),é frequente a perda de lubrificação vaginal.

Dor e desconforto na relação sexual, sensação de ardência vaginal, sensibilidade uretral(parece ser uma infecção urinária) são sintomas da síndrome urogenital.

Minha filha quer tomar pílula – e agora?

Ai essa dúvida….

Pra muitas mães ela chega antes da primeira relação sexual, pra outras quando a filha já teve a primeira vez. E nas duas a apreensão é a mesma. Afinal, esse é um marco na vida da adolescente.

Primeiramente, eu preciso dizer – calma! Se vocês tiveram essa conversa ANTES, que bom! Se foi depois, que bom também. Pelo menos ela veio te contar!

Aqui, só estaria errado não conversar. Se o papo está fluindo, comemore, sim. Se ela acha que vai ficar mais segura com a pílula, mesmo já usando camisinha, esteja aberta e procure uma ginecologista.

Na primeira consulta, “costumo conversar com as meninas para avaliarmos o melhor método, e o que ela se sente confortável em usar” e sempre reforçar que o uso do anti previne gestação e não as doenças que podem ser transmitidas na relação sexual.

Você pode até aproveitar este post para puxar o assunto em casa.