Por que a lubrificação é importante para a relação sexual?

A secreção, que sentimos na região quando há excitaçã0, é produzida pelas glândulas bartholin e a skene, que ficam no colo uterino e na entrada do canal vaginal. Elas são estimuladas pelo estrogênio produzido pelos ovários. A testosterona, responsável pelo desejo sexual, também ajuda na lubrificação.

✅Disfunções hormonais costumam ser a principal causa da falta de umidade, provocando desconforto e até dor. Menopausa precoce, falta de ovulação, e o estresse podem afetar a diminuição do desejo e assim diminuir a lubrificação. Podemos mehorar isso com a reposição hormonal e medicamentos tanto na forma de cremes ou agora comprimidos há a possibilidade do uso de gel lubrificante antes da relação.

✅Lembre-se também das tecnologias disponíveis hoje em dia como a radiofrequência ou laser íntimos. Fale com o seu gineco sobre isso!

Libido feminina – mitos e verdades!

A libido diminui na menopausa

Verdade. Os fatores que contribuem para isso são a queda dos níveis hormonais, secura vaginal e até dor nas relações.

Existem vários tipos de orgasmo

Mito. Existem vários tipos de estímulos para atingirmos o orgasmo, como o clitoriano e o vaginal. Porém, basicamente o orgasmo é de origem do sistema nervoso central, ou seja, sem o cérebro não gozamos. Lembrando que é mais comum o orgasmo clitoriano que o vaginal, apesar de muitas pessoas pensarem o contrário.

As emoções afetam a libido

Verdade. Estresse, ansiedade e depressão interferem diretamente no humor e na disposição, podendo causar a falta de libido de forma temporária.

Alguns medicamentos podem diminuir o desejo

Verdade. Pílulas anticoncepcionais, ansiolíticos ou antidepressivos provocam alteração nos níveis hormonais circulantes no corpo e podem interferir no sistema nervoso e no desejo sexual.

Mulheres casadas perdem o interesse no sexo?

Mito. Acontece é que os casais se acomodam com a rotina e muitas vezes deixam a relação em segundo plano. As mulheres gostam de estímulo, porém estão cansadas com tantas obrigações. O casal deve conversar sobre isso e buscar uma reconexão.

Dor na relação sexual não é normal

A dispareunia – como é chamada a dor na relação s e x u a l – é uma queixa frequente. Ela pode ser classificada como superficial, quando é sentida em torno da abertura da v a g i n a na penetração, ou profunda, ao afetar a pelve. Existem diversos problemas que causam esse desconforto, por isso ninguém deve se acostumar com ele ou deixar de ter relações sem falar com a gineco. Os mais comuns são:

Infeções – herpes e candidíase são mais frequentes. Cistos e endometriose também podem doer.

Secura vaginal – provocada, principalmente, na menopausa por alterações hormonais.

Vaginismo – contrações involuntárias da musculatura pélvica. Pode ter influência emocional.

Por que a radiofrequência vai muito além do benefício estético?

É bem comum as pacientes comentarem no consultório e nas redes sociais que achavam que a Radiofrequência Vaginal era apenas um tratamento estético. Quem me conhece sabe que não é esse o objetivo do meu trabalho e trouxe o equipamento pro consultório porque acredito nos benefícios para a saúde da mulher.

Ela produz ondas eletromagnéticas que geram um aquecimento controlado da mucosa, musculatura vaginal e pele dos grande lábios, proporcionando tonificação muscular, reorganização e retração das fibras de colágeno existentes, além da produção de novas fibras elásticas e colágenas. O tratamento melhora a firmeza e o tônus da parede vaginal, a lubrificação e reduz a flacidez. Para as mulheres na menopausa, que causa a chamada atrofia vaginal, ela age na dor e ressecamento, devolvendo o prazer nas relações s e x u a i s.

Como funciona – a radiofrequência produz ondas eletromagnéticas que geram um aquecimento controlado da mucosa, musculatura vaginal e pele dos grande lábios, proporcionando tonificação muscular, reorganização e retração das fibras de colágeno existentes, além da produção de novas fibras elásticas e colágenas. O tratamento melhora a firmeza e o tônus da parede vaginal, a lubrificação e reduz a flacidez.

Orientações para procedimento:

Pré-aplicação – É indicada uma revisão ginecológica. A aplicação não deve ser feita no período menstrual e também está contraindicada na presença de DIU de cobre ou prata.

Como é o procedimento – A ponteira ginecológica é aplicada no canal vaginal, grandes lábios e clitóris, produzindo aquecimento controlado. O tratamento não invasivo e indolor provoca apenas a sensação de calor local. A aplicação dura cerca de 30 minutos. A paciente pode retomar imediatamente as suas atividades, inclusive relações sexuais.

Resultado – o tratamento é de 3 sessões, uma a cada 3 semanas. O resultado pode se manter de 1 a 2 anos,dependendo da produção endógena  estrogênio .

A gineco pergunta como anda sua vida sexual?

Eu acho que a saber se a paciente tá satisfeita com a vida sexual deve fazer parte da anamnese. Afinal, muitas mulheres não falam sobre isso e até não se questionam sobre dor, falta de libido, qualidade das relações. O consultório é o nosso lugar seguro e de confiança. Aqui, elas tem liberdade pra conversar, descobrir se o que sentem é normal, se outras mulheres passam pelos menos problemas. Eu tenho recebido pacientes que me veem falar sobre isso nas redes sociais e ficam aliviadas por encontrar esse espaço na busca de relações mais plenas. Existem diversos tratamentos para resolver as queixas que afetam a s e x u a l i d a d e feminina e tudo começa pela comunicação!

5 motivos para fazer a radiofrequência vaginal

O ressecamento vaginal e baixa libido tem prejudicado as coisas na cama? Leia todo o post! A radiofrequência produz ondas eletromagnéticas que geram um aquecimento controlado da mucosa, musculatura vaginal e pele dos grande lábios. O tratamento proporciona tonificação muscular, reorganização e retração das fibras de colágeno existentes, além da produção de novas fibras elásticas e colágenas.

Indicações:
-Rejuvenescimento íntimo
-Incontinência urinária leve
-Flacidez dos grandes lábios
-Ressecamento vaginal
-Atrofia vaginal

Como é o procedimento? A ponteira ginecológica é aplicada no canal vaginal, grandes lábios e clitóris. A paciente pode retomar imediatamente as suas atividades, inclusive relações sexuais. O tratamento é de 3 sessões, uma a cada 3 semanas. O resultado pode se manter de 1 a 2 anos, dependendo da produção estrogênio no organismo.

Colágeno não faz falta apenas para as rugas

Uma das consequências do envelhecimento é a queda hormonal significativa, principalmente, na menopausa. Essa alteração afeta os tecidos do assoalho pélvico, estrutura que sustenta os órgãos, com a perda das fibras compostas por colágeno. Entre as consequências estão: perda urinária involuntária, falta de prazer sexual e até mesmo baixa autoestima. Mulheres que tem parto normal também pode sofrer com a flacidez. Se você vem notando essas mudanças, não deixe de falar com a gineco. Logo eu venho falar do tratamento!

Prazer depois dos 60 anos? Sim!

A gente sabe que vai perdendo o pique com o passar dos anos, mas isso não significa jogar a toalha! A disposição pode não ser a mesma, mas imaginação e criatividade ninguém perde. Concordam? A primeira coisa que devemos comemorar é a intimidade. Conviver com alguém por tantos anos é uma liberdade especial. Podemos falar abertamente sobre o que incomoda, o que mais gostamos e fazer da busca pela satisfação um do outro mais uma motivo de conexão.

– Transforme estes momentos em brincadeiras sexuais

– Não foque apenas da ereção

– Explorem zonas de prazer

– Usem acessórios sexuais

– Conversem com o urologista e com a gineco sobre problemas com disfunção ou ressecamento vaginal

Existe tratamento, incluindo apoio psicológico para isso. O importante é fortalecer a parceria e se divertir!

Masturbação feminina ainda é um tabu

Masturbação feminina ainda é um tabu

1 Em primeiro lugar, a gente vive numa sociedade machista onde a mulher ainda precisa servir ao homem.

A relação acontece muitas vezes porque ele quer, independentemente do desejo dela.

2 A genitália feminina é mais escondida que a masculina. Isso faz com que a masturbação deles seja mais aceita.

3 A libido masculina é mais normalizada na sociedade. O homem com vida sexual mais ativa é chamado de garanhão. A mulher que realiza seus desejos é taxada de….Me nego a repetir aqui!

4 Falta de educação sexual nas escolas. Elas precisam saber que podem ter prazer sem fazer sexo.

No consultório, eu vejo como a falta de conhecimento do próprio corpo impacta na realização sexual. Muitas meninas acham que tem algum problema por não ter orgasmo com a penetração. Quando eu conto que apenas 20% dos orgasmos ocorrem sem estimulação do clitóris, elas ficam aliviadas! Toque-se para descobrir o que é bom pra ti! Já assinou o meu canal no YouTube?

Clitóris – A parte mais visível é glande clitoriana. Ela tem o tamanho de uma ervilha e
fica acima da uretra. É a área com mais nervos do clitóris, por isso extremamente sensível ao toque. Aliás, ele tem mais de 8 mil terminações nervosa! Por não conter tecido erétil, a glande não incha com a excitação. No topo dela fica o capuz do clitóris, que varia de tamanho e grau de cobertura. O corpo do clitóris é conectado à glande clitoriana. O clitóris tem “duas pernas” que estendem pelos grandes lábios. Por conter tecido erétil ele incha com sangue quando ficamos excitada, contribuindo também para a lubrificação vaginal.

Eu sei que muitas mulheres preferem não tocar nesse assunto. A gente não foi acostumada a priorizar nosso prazer. Mas sexo é saúde. Então, ele vai ser pauta por aqui sempre que vocês quiserem.

Você deixa de comer, trabalhar, socializar ou amar porque está na menopausa Tenho certeza que não. Então, não precisa parar de ter relações.

Claro que há mudanças hormonais que afetam a libido, a lubrificação e até o tônus vaginal, mas para tudo isso tem tratamento. A ginecologista pode ser uma grande aliada da sua vida sexual saudável. Cada paciente é única e no consultório a gente consegue chegar na melhor alternativa para recuperar seus momentos de prazer sozinha ou acompanhada. O primeiro passo é saber que algumas mudanças são esperadas e maneja-las de forma que sua vida sexual não fique em último plano.

Já ouviu falar dos flatos vaginais?

Eles são bem comuns, inclusive com mulheres jovens, mas ninguém gosta de falar sobre isso. Os flatos vaginais, aquele som que parece um pum durante a relação, acontecem pela entrada de ar, podendo ser um sinal de flacidez. Pela minha experiência no consultório, vejo que as pacientes ficam constrangidas e acabam não buscando ajuda. A flacidez na região íntima também muda o aspecto da vulva. Depois dos 30 anos, os grande lábios ficam mais atrofiados e os pequenos aumentam.

A primeira coisa que eu preciso alertar é – nós temos que conversar sobre isso. Aproveitem a consulta com a gineco e e não deixem de comentar sobre questões que afetam a qualidade das relações sexuais. Nós merecemos ficar satisfeitas!

A segunda é – tem tratamento. A radiofrequência vaginal é um dos mais indicados para estimular o colágeno.